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G8 vê sinais de estabilização econômica, mas alerta para riscos

Para ministros de Economia e Finanças das maiores potências, o 'desemprego pode continuar crescendo'

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Por Redação
Atualização:

O G8 (os sete países mais desenvolvidos do mundo e a Rússia) vê sinais de estabilização nas economias do grupo, mas a situação é de "incerteza" e ainda existem "riscos significativos".

 

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Esta opinião sobre o panorama econômico mundial, incluída numa declaração conjunta divulgada neste sábado, foi dada pelos ministros da área econômica do G8, reunidos desde ontem na localidade italiana de Lecce.

 

"Há sinais de estabilização em nossas economias, incluindo uma recuperação nas bolsas de valores, um retrocesso no aumento das taxas de juros e uma melhora na confiança dos consumidores e nos negócios", disseram os ministros na declaração.

 

"Mas a situação continua sendo incerta e ainda há riscos significativos para a estabilidade econômica e financeira", acrescentaram na nota.

 

Os ministros de Economia e Finanças das maiores potências econômicas do mundo (Estados Unidos, França, Reino Unido, Canadá, Itália, Alemanha e Japão) e da Rússia também disseram que, apesar dos sinais de melhora, "o desemprego pode continuar crescendo".

 

"Nossos países continuarão implementando ações para reduzir o impacto da crise sobre o emprego e para maximizar o potencial de crescimento dos postos de trabalho no período de recuperação econômica", escreveram.

 

Entre essas ações de combate ao desemprego estão a promoção de políticas ativas para o mercado de trabalho, a aposta em sistemas de proteção social efetivos e a capacitação do mercado de trabalho ante futuras mudanças estruturais.

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"Devemos continuar atentos para nos certificarmos de que a confiança do consumidor e do investidor está totalmente recuperada, e que o crescimento está escorado por mercados financeiros estáveis e fundamentos sólidos", destaca o texto divulgado pelos ministros.

 

O G8 continuará trabalhando com os outros países em medidas que conduzam a economia global a um caminho "forte, estável e sustentável".

 

"Reafirmamos nosso compromisso de atender a necessidade de liquidez e de capital dos bancos, enquanto esta for necessária, e de tomar todas as medidas necessárias para assegurar a salvaguarda" de grandes instituições, indica o documento.

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