21 de outubro de 2010 | 13h23
O ministro comentou também que, quando os tucanos estavam no poder federal, os aposentados nunca tiveram um aumento real de salário, já descontada a inflação do período. Disse ainda que, quando a proposta foi feita por Lula, a resposta obtida foi de que se tratava de uma "medida demagógica".
Segundo Gabas, o presidente Lula apenas tornará a discutir assuntos como reajuste a aposentados e pensionistas e aumento do salário mínimo com o candidato que sair vitorioso no segundo turno da eleição, que ocorrerá no fim deste mês. Na terça-feira, Lupi também abriu a frente de combate e, sem citar nomes, criticou o candidato Serra, que promete um salário mínimo para o próximo ano de R$ 600, maior do que aquele que está previsto para ser aprovado pelo Congresso Nacional. "Quem calcula, quem decreta o salário mínimo é o atual presidente. As pessoas prometem aquilo que não podem fazer, deveriam fazer revisão de suas promessas", afirmou o ministro, na ocasião.
Ele ressaltou também que a única forma de ampliar o salário para 2011 é com "uso maciço de emendas pelo PSDB". "O PSDB poderá votar majoritariamente. Nunca fez isso, mas quem sabe sejam tomados por um fervor cívico", ironizou.
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