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Gabrielli: pólo petroquímico do SE terá capital fechado

Por LEONARDO GOY
Atualização:

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse hoje que a sociedade que a estatal está formando com a Unipar para controlar o pólo petroquímico do Sudeste será constituída como uma companhia de capital fechado. "A estratégia de abrir ou não o capital é uma decisão da (nova) empresa, e não da Petrobras. E essa decisão será tomada no momento adequado", disse o executivo, em entrevista coletiva à imprensa. Na sexta-feira passada, a Petrobras e a Unipar concluíram as negociações para formar uma nova empresa, a segunda maior da petroquímica brasileira, que reunirá os ativos do setor na Região Sudeste. A Petrobras terá 40% dessa nova empresa, e a Unipar, 60%. Gabrielli admitiu que a decisão de abrir ou não o capital da empresa passará pela Petrobras - dentro da política de que, apesar de ser minoritária, a estatal terá alguns direitos especiais nas decisões da empresa. "Para alguns temas, nós teremos votação qualificada, como em questões envolvendo novos projetos e gestão financeira", disse. O presidente da Petrobras reiterou, porém, que a empresa não participará de decisões concorrenciais na sociedade com a Unipar nem na Braskem, justamente por participar dos dois grandes grupos privados que controlarão o setor.

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