
24 de março de 2009 | 16h35
Durante entrevista coletiva após participar de audiência pública no Senado, Gabrielli voltou a sinalizar, no entanto, que esse ajuste não virá tão cedo. Isso porque, segundo ele, é preciso levar em conta o comportamento de três variáveis que atualmente seguem instáveis: o valor do real perante o dólar, a cotação do petróleo no mercado internacional e o preço do diesel e da gasolina no mercado externo. "Nos últimos quatro meses, esses itens variam muito intensamente a cada dia, mas tendem a ter estabilização. Uma vez que estabilizem, precisamos mudar o preço interno", argumentou.
A avaliação de longo prazo do presidente da Petrobras é a de que o preço do petróleo externamente continue a ter elevação. Para o curto prazo, que Gabrielli delimitou entre três e seis meses, não há uma estimativa clara para o preço da commodity, enquanto gasolina e diesel apontam um aumento dos preços nos próximos quatro meses. "Isso não quer dizer que o mercado brasileiro não tenha uma redução (de preço)", disse, explicando que qualquer ajuste dependerá da reação entre as expectativas e os preços praticados em maio de 2008, última data do reajuste.
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