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Gás natural e álcool tomam espaço da gasolina

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo federal e a iniciativa privada já têm um esboço do papel do álcool, do gás natural veicular (GNV) e da gasolina na matriz energética brasileira até o fim desta década. A demanda por esses três combustíveis até 2010, bem como as vendas ou conversões de automóveis e comerciais leves, fazem parte do relatório final do grupo de trabalho criado para esse fim pelo Ministério da Agricultura. Se tudo correr dentro da normalidade, sem explosões ou quedas bruscas na economia, o consumo de gasolina, estimado em 22,2 bilhões de litros para 2004, deve aumentar apenas 5,4% até 2010, para 23,4 bilhões de litros. No mesmo período, o consumo de álcool combustível no mercado interno deve crescer 45,5%, de 12,31 bilhões para 17,91 bilhões de litros. A demanda por álcool é freada pela gasolina, já que o consumo de anidro misturado a ela tende a ficar estável em 6 bilhões de litros/ano até 2010. Já a demanda pelo hidratado, utilizado nos carros a álcool e nos bicombustíveis, deverá ser 83% maior no fim desta década, saltando de 6 bilhões para 11 bilhões de litros. Paralelamente, a demanda pelo GNV também tende a disparar e deve crescer, no mesmo período, 114%, de 1,775 milhão para 3,8 milhões de metros cúbicos. O grupo de estudos foi instalado na Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool do Conselho do Agronegócio (Consagro) do Ministério da Agricultura, em meados do ano passado, período no qual as vendas de veículos bicombustíveis e as conversões de carros para o GNV se consolidaram no País. Além de representantes do governo, elaboraram o documento técnicos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), produtores da cadeia sucroalcooleira e representantes do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom).

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