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Geração de emprego cai 56% em agosto na comparação anual

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Por Célia Froufe (Broadcast)
Atualização:

O volume de empregos gerados em agosto com carteira assinada foi 56,23% menor do que o do igual mês do ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Em agosto deste ano, o saldo líquido de criação de postos, já descontadas as demissões do período, ficou em 100.938. No mesmo período de 2011, o resultado foi de 230.619, levando-se em conta os dados ajustados, ou seja, que já incluem as informações do mercado de trabalho formal enviadas pelas empresas fora do prazo.Já na comparação sem ajuste, que considera o primeiro dado divulgado pelo MTE sem a compilação das informações enviadas com atraso pelas empresas, foi constatada uma queda de 46,99% na geração de empregos com carteira em agosto ante agosto de 2011, quando o saldo foi de 190.446. Esta é a forma de comparação defendida pelo MTE. Considerando a série do MTE sem ajuste, o resultado do mês de agosto foi o pior para o mês desde 2003, quando a geração líquida de empregos com carteira assinada foi de 79.772.Segundo os dados do Caged, a Agricultura foi a principal responsável pelo número abaixo do esperado de criação de empregos com carteira assinada em agosto. O setor encolheu o mercado de trabalho em 16.615 postos. Conforme o MTE, a queda deve ser atribuída a motivos sazonais. O setor de Serviços seguiu liderando a abertura de vagas no mês passado, já que registrou um saldo líquido, já descontadas as demissões, de 54.323 postos. O volume de emprego no comércio no período foi de 31.347 e, da indústria da transformação, de 16.438. Já a construção civil registrou expansão de 11.278 postos, enquanto os serviços industriais de utilidade pública, 2.205.

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