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Geração de emprego formal bate recorde em 2007

Economia registra criação de 1.617.392 vagas com carteira assinada no ano, crescimento de 31% ante 2006

Por Isabel Sobral e da Agência Estado
Atualização:

O Brasil gerou 1.617.392 novos empregos com carteira assinada em 2007, 31% a mais que em 2006, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 17, pelo Ministério do Trabalho. O resultado é a nova marca da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), iniciada em 1992. Com esse resultado, o estoque de empregos do País cresceu 5,85% em relação a 2006. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, atribuiu o desempenho recorde ao crescimento da economia, estimado em 5,2%. De acordo com o Caged, todos os setores da economia tiveram elevação de emprego formal no ano passado. Os principais deles são serviços (587.103), comércio (405.091) e a indústria (394.584). Os dois primeiros setores (serviços e comércio) tiveram desempenho recorde e a indústria, o segundo melhor resultado da série histórica do Caged, iniciada em 1992. Os subsetores da economia com maior destaque em 2007 no mercado formal foram a construção civil, que registrou um crescimento de 13,08%, e os serviços de comércio, com 6,56%. "A gente sente que há uma consistência de forma generalizada na geração de empregos. Isso permite manter a minha previsão otimista de que 2008 vai ser ainda melhor que 2007", disse Lupi, acrescentando que os dados apontam para uma geração de 1,8 milhão a 2 milhões de novos empregos que podem ser criados este ano. Para o ministro, uma eventual recessão na economia americana não afetará de forma significativa a economia brasileira e a continuidade da geração de empregos formais. Segundo ele, isso deverá acontecer porque as exportações brasileiras tem clientes diversificados no mundo e não só nos Estados Unidos e a demanda interna permanece aquecida. Dezembro No mês de dezembro, houve redução de 319.414 postos de trabalho. Normalmente, o último mês do ano gera mais demissões do que contratações, porque é um momento em que a indústria e o comércio reduzem o ritmo, encerrando a preparação para as festas de fim de ano.

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