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Gestora portuguesa quer shoppings

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Por Redação
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A Selecta, gestora de ativos imobiliários portuguesa, vai formar uma carteira de investimentos para comprar shopping centers no Brasil. Sem citar nomes, a companhia diz que já negocia um aporte de recursos de uma empresa estrangeira de shoppings, que quer investir no País. A Selecta também está desenvolvendo estudos preliminares sobre esse mercado no Brasil e, em 2012, vai mapear ativos que poderão ser alvos de aquisições. Os investimentos devem acontecer em 2013.A Selecta abriu neste ano um escritório no Brasil e conseguiu em agosto a aprovação para lançar seu primeiro fundo no País. A empresa pretende captar R$ 200 milhões para investir em galpões industriais e escritórios. De agosto para cá, os executivos participaram de uma bateria de reuniões com cerca de 30 investidores institucionais para oferecer o fundo. Segundo o presidente da Selecta, José António de Mello, esse é apenas o primeiro negócio da gestora no Brasil. Ainda não há um número fechado, mas o investimento em shopping, por exemplo, deve movimentar, no mínimo, outros R$ 200 milhões. "Pode ser mais ou menos. Mas provavelmente será mais", diz Mello.Além de shoppings, a Selecta pode entrar em outros segmentos do mercado imobiliário. "Acreditamos em uma especialização na gestão de ativos", diz Mello. No mercado europeu, a Selecta administra um portfólio de 500 milhões, que inclui escritórios, shoppings, prédios públicos e hospitais.FUSÕES E AQUISIÇÕESEfeito Blackstone A área de assessoria de fusões e aquisições do Pátria Investimentos tem sido uma das mais beneficiadas pela associação feita no ano passado entre a gestora brasileira e o Blackstone, um dos maiores fundos de private equity do mundo. Dos cerca de vinte mandatos de compra ou venda de empresas que o Pátria tem na carteira, seis são grandes operações cross borders (que envolvem investidores estrangeiros e empresas nacionais), feitas com o fundo. PARCERIAInglês pelo celularA rede de idiomas Wizard, do grupo Multi, fez parceria com a operadora TIM, de olho na Copa e no público das classes D e E para ensinar inglês básico pelo celular, por torpedos. O aluno receberá quatro mensagens por dia, com conteúdos como expressões, vocabulário e até música. Cada torpedo custará R$ 0,10, e o quarto é cortesia. "Apenas 2% dos brasileiros dominam o inglês e temos 200 milhões de usuários de celular. É uma forma de atingir um público que não poderia pagar um curso convencional", diz Carlos Martins, fundador do grupo.ALIMENTOSPepsiCo perto de comprar MarilanApós levar a Mabel no início de novembro, a PepsiCo é a favorita para a compra da Marilan, por R$ 500 milhões. Segundo fontes próximas à empresa de biscoitos, o negócio já teria sido fechado. Bunge e Campbell também se interessaram pela Marilan, que fatura R$ 380 milhões ao ano. As empresas não comentam o assunto.

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