
15 de agosto de 2015 | 02h01
Os cortes começaram no sábado mas, até ontem, a empresa ainda não havia divulgado o total de demitidos. "A informação foi dada pela empresa em sua página no Facebook", afirmou Barros.
A empresa alegou necessidade de adequar a mão de obra à demanda do mercado, que vem caindo sistematicamente. De janeiro a julho, as vendas totais de veículos no País caíram 21% em relação a igual período do ano passado.
O número de demitidos está próximo ao do total de trabalhadores que estava em lay-off e cujo retorno ao trabalho estava previsto para a última segunda-feira. Como havia acordo de manutenção de emprego desse pessoal por três meses, os demitidos eram funcionários que estavam trabalhando, informou o sindicalista. Desde segunda-feira, a fábrica está parada em razão de uma greve.
Na próxima segunda-feira haverá audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas, a pedido da GM. Barros disse que um grupo de trabalhadores deve ir ao local fazer um protesto. Ontem, mais de 2 mil pessoas, segundo o sindicato, participaram de passeata em São José dos Campos contra as demissões.
Barros disse que a entidade poderá realizar caravana a Brasília e até fazer um acampamento em frente ao Palácio para pressionar a presidente Dilma Rousseff a interferir nos cortes.
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