Publicidade

GM, Renault-Nissan discutem aliança

Os diretores das empresas decidiram nesta quarta, em Paris, continuar as negociações de uma possível aliança global

Por Agencia Estado
Atualização:

O executivo-chefe da General Motors Rick Wagoner e Carlos Ghosn, que dirige a Renault e a Nissan, se encontraram em Paris nesta quarta-feira e concordaram em dar continuidade às negociações de uma possível aliança global, apesar dos sinais de que as conversas estão passando por dificuldades. Em um comunicado conjunto, as três companhias divulgaram que seus negociadores "continuam a explorar as oportunidades potenciais de um aliança industrial". Os representantes da GM e da Renault não quiseram comentar se o encontro tratou das diferenças existentes entre Ghosn e Wagoner sobre o posicionamento dos acionistas de cada lado quanto aos benefícios de uma eventual aliança. De acordo com um artigo do The Wall Street Journal, Wagoner está pressionando Ghosn por um pagamento multibilionário para a GM como parte de qualquer acordo, insistindo que, caso contrário, seus acionistas seriam lesados. Brian Akre, porta-voz da montadora americana, disse anteriormente que a GM acredita que a aliança proposta por Ghosn levaria a "sinergias desproporcionais". Os dois lados definiram 15 de outubro como prazo máximo para decidir se continuariam com negociações detalhadas sobre uma possível extensão da já existente aliança entre Renault e Nissan para incluir a GM. Em julho, a americana GM, a francesa Renault e a japonesa Nissan concordaram em realizar uma revisão dos potenciais benefícios de uma aliança que poderia criar uma montadora gigante com uma produção anual combinada de 15 milhões de veículos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.