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GM substitui principal executivo para Brasil e Mercosul

Ray G. Young será substituído por Jaime Ardila, vice-presidente de finanças da divisão para América Latina

Por Reuters
Atualização:

A General Motors informou nesta quarta-feira, 3, que Ray G. Young deixaria o cargo de presidente e diretor administrativo das unidades para Brasil e Mercosul após quatro anos que trouxeram o lucro de volta à montadora norte-americana no maior mercado da América Latina.   Young, um canadense de 45 anos que começou a carreira na GM em 1986, vai deixar o cargo em 1.º de novembro para assumir um novo emprego como vice-presidente do grupo para finanças, na sede da empresa em Detroit, disse a GM em nota.   Ele será substituído por Jaime Ardila, vice-presidente de finanças da divisão da GM para América Latina, África e Oriente Médio desde 2003. Em seu novo trabalho, Ardila ficará com o comando das operações no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia e Peru.   Com Young, a GM voltou a ter lucros no Brasil em 2006 após oito anos de perdas, impulsionando as vendas em meio a um corte nos custos. Ele também se tornou uma espécie de celebridade empresarial no Brasil depois de dançar animadamente no salão do automóvel de São Paulo em 2004 e aparecer ocasionalmente em revistas de fofocas.   O emprego no Brasil tem servido há muito tempo como um trampolim para executivos da GM. Entre os que tiveram o cargo estão Rick Wagoner, atual presidente-executivo e chairman da GM.   Ardila, um colombiano de 52 anos que trabalha na GM desde 1984, vai assumir o posto em um momento no qual o mercado interno está em expansão graças à queda das taxas de juros e ao aumento dos salários. Neste ano, o Brasil deve se tornar o terceiro maior mercado da GM, após Estados Unidos e China.   A GM produziu mais de 382.000 veículos no Brasil nos primeiros oito meses do ano, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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