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GNV e gás para indústria e comércio é reduzido em SP

Por Wellington Bahnemann
Atualização:

A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) anunciou hoje a redução das tarifas de gás natural da distribuidora Comgás para os segmentos industrial, comercial e gás natural veicular (GNV). Segundo o regulador, a recente valorização do real frente ao dólar e a participação da empresa nos leilões de gás de curto prazo da Petrobras permitiram que o preço médio do insumo adquirido pela Comgás caísse 8% este ano. Isso provocou a antecipação do ajuste da tarifa, que ocorre anualmente em maio - data de assinatura do contrato de concessão. As novas tarifas valem já a partir de hoje.A intenção da Arsesp em reduzir as tarifas da Comgás foi antecipada pela Agência Estado, em 19 de novembro. Segundo consta no comunicado do regulador, a menor despesa para a compra do insumo permitiu que fosse eliminado um valor adicional cobrado dos consumidores para que a distribuidora recuperasse o saldo da conta gráfica - em 2008, a Comgás vendeu o gás abaixo do custo de aquisição.Com isso, a redução da tarifa para o cliente industrial da Comgás variou entre 3,87% e 5,59% para uma faixa de consumo entre 50 mil metros cúbicos e 1 milhão de metros cúbicos por dia. Para a classe comercial, a redução variou entre 2,04% e 2,33% para uma faixa de consumo de 200 metros cúbicos a 1 mil metros cúbicos por dia. Para o GNV, o recuou foi de 6,43%. A tarifa do gás natural para uso residencial não foi alterada.Adicionalmente, a Arsesp autorizou a redução das tarifas da distribuidora Gas Natural São Paulo Sul. A valorização do real e a compra de gás nos leilões da Petrobras também foram apontadas pelo regulador como os fatores que permitiram as quedas nas tarifas - nas contas da agência, o preço médio do insumo adquirido pela empresa caiu 10,5%. Assim como a Comgás, o reajuste da Gas Natural São Paulo Sul ocorre anualmente em maio. As novas tarifas estão valendo a partir de hoje.No caso da Gas Natural São Paulo Sul, a Arsesp determinou que apenas uma parte do valor adicional cobrado das tarifas dos consumidores para recuperar a conta gráfica fosse eliminada. Com isso, a redução da tarifa industrial variou entre 4,11% e 6,25% para uma faixa de consumo entre 50 mil metros cúbicos e 1 milhão de metros cúbicos por dia. Para o comércio, a queda variou entre 2,35% e 2,52% para uma faixa de consumo de 200 metros cúbicos a 1 mil metros cúbicos por dia. Para o GNV, a queda foi de 7,46%. A tarifa residencial não foi alterada.

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