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Gol diminui prejuízo para R$ 433 milhões no 2º trimestre

No acumulado do ano, o prejuízo líquido recuou 32,8%, passando para perda de R$ 508,2 milhões 

Por Marcelo Ribeiro Silva , Luciana Collet e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - A Gol registrou prejuízo líquido de R$ 433 milhões no segundo trimestre deste ano, uma redução de 39,5% ante o apurado em igual etapa do ano passado, quando registrou perda de R$ 715,1 milhões.

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No acumulado do ano, o prejuízo líquido recuou 32,8%, passando para perda de R$ 508,2 milhões, frente a prejuízo de R$ 756,5 milhões no primeiro semestre de 2012.

A receita líquida somou R$ 1,914 bilhão entre abril e junho, crescimento de 4,6% frente o R$ 1,830 bilhão anotado em igual intervalo de 2012. No acumulado do ano, a receita permaneceu estável em R$ 3,99 bilhões.

A Gol registrou receita líquida por passageiro por quilômetro (PRASK) de R$ R$ 1414 centavos no segundo trimestre de 2013, o que corresponde a um crescimento de 10,5% frente o apurado em igual etapa do ano passado. Esse desempenho impulsionou a receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos (RASK), que cresceu 7,5%, na mesma comparação, para R$ 0,1572.

A companhia destaca que o aumento mensal contínuo do Prask desde abril do ano passado é resultado dos esforços da companhia em otimizar sua oferta e maximizar a rentabilidade de suas rotas. Com isso a companhia registrou um aumento de 13,4% no yield.

"Desde abril do ano passado, a Gol tem adequado sua capacidade à nova realidade de custos do setor de aviação. Nesse período, a companhia reduziu a malha aérea doméstica ao mesmo tempo em que ajustou a sua estrutura e capacidade operacional", lembra o presidente da companhia, Paulo Kakinoff.

Somente no segundo trimestre, a oferta de assentos (assentos-quilômetro oferecidos - ASK) apresentou um recuo de 2,7% ante igual etapa de 2012, mas a demanda (passageiros-quilômetro transportados - RPK) caiu ainda mais, 5,2%, levando a taxa de ocupação a baixar 1,8 ponto porcentual, para 67,7%.

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A Gol também registrou melhora em seu custo operacional por assento disponível por quilômetro (CASK), que recuou 8,4% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, para R$ 0,1601. Já os custos de combustível por ASK foram reduzidos em 8,8%, em decorrência da queda de 3,4% no preço por litro do combustível e da utilização de uma frota mais eficiente. Já o CASK excluindo despesas de combustível (Cask-ex fuel) baixou 8% no mesmo período, principalmente impactado pela redução no custo de pessoal, informou a companhia, que realizou corte de pessoal após a incorporação da Web Jet.

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