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Gol tem prejuízo de R$ 1,2 bi no 2º trimestre e revisa para baixo projeções para o ano

No mesmo período do ano passado aérea teve resultado negativo de R$ 771,8 milhões; companhia,  no entanto, espera melhora do mercado na temporada de verão

Por Juliana Estigarríbia e Beth Moreira
Atualização:

Gol ampliou seu prejuízo líquido recorrente no segundo trimestre para R$ 1,205 bilhão, depois de ter registrado resultado negativo de R$ 771,8 milhões no mesmo período de 2020, logo no início da pandemia de covid-19.  

Para adequar os custos operacionais aos patamares atuais de vendas e demanda, a companhia deve operar no final do período 102 aeronaves em sua malha Foto: Fábio Motta/Estadão

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A receita líquida total da companhia somou R$ 1,02 bilhão de abril a junho, aumento de 187,4% sobre igual intervalo de 2020.

A companhia aérea revisou para baixo a maioria das suas projeções para o segundo semestre do ano. A receita operacional líquida esperada é de R$ 5,4 bilhões, ante R$ 6 bilhões projetados anteriormente. "Espera-se que a receita do semestre em 31 de dezembro aumente aproximadamente 85% comparada com o mesmo período do ano anterior ante 100% projetado anteriormente", diz o comunicado.

A empresa, no entanto, espera melhora do mercado. Para a Gol, a retomada operacional iniciada em meados do segundo trimestre deve seguir em ritmo crescente à medida que a vacinação da população se intensifica e conforme se aproxima a temporada de verão.

Para adequar os custos operacionais aos patamares atuais de vendas e demanda, a companhia deve operar no final do período 102 aeronaves em sua malha (ante 110 projetado anteriormente), que representará 133% da frota média operada nos primeiros seis meses de 2020 e 56% maior em relação ao primeiro semestre deste ano.

A previsão para a taxa de ocupação foi mantida, devendo ficar em 80% ao final do segundo semestre.

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