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Goldman Sachs eleva previsão para o preço do petróleo

Por Reuters e LONDRES
Atualização:

O Goldman Sachs elevou ontem de US$ 65 para US$ 85 a previsão para o preço do barril do petróleo no fim de 2009 e introduziu uma nova meta para o fim de 2010, de US$ 95, informou o banco norte-americano, em comunicado. "O recente rali nos preços está prestes a voltar a ocorrer, mas o primeiro estágio virá com a recuperação na atividade econômica", diz a nota. O preço nos Estados Unidos saltou do menor nível em quase cinco anos, de US$ 32,40 o barril, em dezembro, para o mais alto em sete meses, de US$ 69,05, na terça-feira, em meio a sinais de recuperação econômica que estimularam a pensar em um aumento subsequente da demanda. O Goldman informou que espera mais aumentos nos preços na segunda metade de 2009, à medida que a economia se estabilizar, e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve o corte na oferta. Desde setembro do ano passado, a Opep concordou em reduzir a produção de petróleo em 4,2 milhões de barris por dia e implementou cerca de 80% do corte prometido, estimulando o aumento dos preços. A adesão dos membros da Opep ao controle da produção parece ser fácil. Uma pesquisa da Agência Reuters divulgada recentemente mostrou que o cartel cumpriu cerca de 75% do corte prometido na produção. No entanto, o Goldman informou que, mesmo se a produção da Opep aumentar no próximo ano, a oferta continuará insuficiente por causa da falta de investimentos. O banco de investimento elevou a meta para o preço do petróleo nos Estados Unidos em 12 meses, para US$ 90, ante US$ 70 anteriormente.

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