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Goldman Sachs faz parceria com a FGV

Por Andrea Vialli
Atualização:

O presidente do banco americano Goldman Sachs no Brasil, Valentino Carlotti, anunciou ontem uma parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para apoiar o empreendedorismo feminino no Brasil. O programa batizado de "10.000 Mulheres", lançado no ano passado na Nigéria, envolve 16 países e vai prover educação financeira e treinamento em gestão de empresas para 82 empreendedoras em todo o País, em uma primeira etapa. A meta é atingir mil brasileiras em cinco anos. "O espírito empreendedor e a vontade de vencer estão presentes nas brasileiras, mas existe uma lacuna de conhecimento, assim como em outras partes do mundo", afirmou Carlotti. "O treinamento e a análise dos planos de negócios devem dar ferramentas para que elas progridam em seus negócios." No Brasil há dois anos, o executivo disse acreditar no poder de recuperação da economia brasileira. "O País está entre os mais resilientes do mundo." Estudo feito pelo Goldman Sachs em 2008 revelou que uma maior participação das mulheres no mercado de trabalho poderia aumentar a taxa de crescimento do PIB do País em 0,7% ao ano e elevar o PIB per capita em 9,1% até 2030. "No entanto, elas ainda esbarram em problemas como a falta de apoio dos familiares, de acesso a crédito e conhecimentos básicos de finanças e gestão", diz Maria Tereza Leme Fleury, diretora da FGV-EAESP. O projeto, que envolve também a Fundação Dom Cabral e a IE Business School, da Espanha, não proverá crédito para as empreendedoras.

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