Publicidade

Goldman Sachs tem melhor analista de 2000

A analista Maria Karahalis, do Goldman Sachs, ficou em primeiro lugar no Ranking de Analistas da Agência Estado relativo a 2000.

Por Agencia Estado
Atualização:

A analista Maria Karahalis, do Goldman Sachs, ficou em primeiro lugar no Ranking de Analistas da Agência Estado relativo a 2000. As recomendações da especialista proporcionaram um retorno de 78% no período em questão, frente a um desempenho negativo de 10,71% do Índice Bovespa. O Ranking de Analistas, divulgado trimestral e anualmente, é elaborado pelo professor do Ibmec Educacional, Antonio Zoratto Sanvicente. A amostra utilizada considerou 110 analistas nacionais e internacionais que acompanham as empresas brasileiras. A classificação tomou como base as recomendações para papéis de empresas listadas na Bovespa. Cada analista foi avaliado pelo retorno proporcionado por sua carteira de ações. Os profissionais que ficaram entre o segundo e o décimo lugar no ranking são os seguintes: Mauro Mazzaro, da Planner, com um retorno de 60,98%; Marcos Severine, da Sudameris Corretora (55%); Jason Mollin, então do Dresdner Kleinwort Bank (51,20%), Michael Gambardella, do JP Morgan (47,88%); Marco Vera, do Deutsche Bank (47,27%); Raquel Lizagarra, do BBV (36,87%); Ricardo Mattei, do Banco Brascan, (36,84%); Tatiane Pereira, da Coinvalores (34,82%) e Guilherme Pantano, então da Fator Doria Atherino (31,26%). Recomendações dos dois melhores analistas do ano A principal recomendação de Maria Karahalis é o investimento em ações da AmBev. Para Mauro Mazzaro, da corretora Planner, os destaques entre as recomendações são Telemar, Brasil Telecom, Telesp Celular, Usiminas, Cemig e Copel. Na opinião do analista, a Telemar tem inúmeras vantagens, como possuir os papéis mais líquidos da Bolsa e atuar em um grande território. "Algumas operadoras da empresa ainda têm problemas, como a Telerj, mas a Telemar deve se beneficiar com a solução dessas questões". No caso da Brasil Telecom (BrT), o analista acredita que as ações estão tecnicamente baratas, mas que a grave disputa entre os sócios da companhia (Telecom Itália e Oportunity) geram insegurança. "Esse problema deve ser resolvido porque ninguém quer ver seus ativos desvalorizados."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.