PUBLICIDADE

Publicidade

Governadores do Norte e Nordeste pedirão socorro de R$ 14,3 bi

Chefes dos Estados se reúnem com a equipe econômica para pleitear recursos para enfrentar a crise

Foto do author Adriana Fernandes
Por Adriana Fernandes
Atualização:

BRASÍLIA - Em reunião com a equipe econômica nesta quinta-feira, 7, governadores do Norte e Nordeste vão pedir um auxílio de R$ 14,3 bilhões para enfrentar a crise econômica. O pleito é reivindicação dos Estados das regiões que ganhou corpo na esteira do socorro dado pelo governo ao Rio de Janeiro de R$ 2,9 bilhões e do acordo de reestruturação da dívida dos Estados com a União.

Governadores com dívidas menores se sentiram prejudicados pelos termos do acordo e querem o auxílio adicional do governo federal como compensação das perdas com o Fundo de Participação dos Estados (FPE) em 2015 e 2016. Até maio, os governadores calcularam uma perda de R$ 8 bilhões, que projetada até o final deste ano sobe para R$ 14, 3 bilhões, segundo o secretário de Fazenda do Rio Grande do Norte, André Horta. Ele disse esperar um novo acordo com o governo para a concessão desse auxílio adicional aos Estados.

Meirelles, ministro da Fazenda, se reunirá com governadores para discutir crise nos Estados Foto: Divulgação

PUBLICIDADE

Uma reunião do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, com os governadores está marcada para esta quinta-feira às 10h. Os governadores estarão acompanhados por senadores de seus Estados.

A reunião ocorrerá depois da derrota inesperada para a base aliada, que não conseguiu aprovar a urgência constitucional do projeto que trata da renegociação das dívidas dos Estados com a União. É nesse projeto que constam os termos do acordo da divida com os Estados, que prevê um impacto de R$ 50 bilhões nas contas do governo.

Para que fosse aprovado, o pedido precisaria do voto favorável da maioria absoluta dos parlamentares, ou pelo menos 257 votos. Em votação nominal, feita há pouco, 253 parlamentares se posicionaram a favor da urgência, 131 contra e houve duas abstenções.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.