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Governadores vão insistir em carência da dívida por dois anos

Para o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, os Estados já fizeram seus ajustes fiscais e estariam 'no limite'

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Por Eduardo Rodrigues e Idiana Tomazelli
Atualização:
Governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB) Foto: Dida Sampaio/Estadão - 05.01.2015

Apesar do Tesouro Nacional ter feito aos governos estaduais uma nova proposta de desconto escalonado nas parcelas das dívidas com a União até junho de 2018, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, disse nesta segunda-feira, 20, que os chefes de governo dos Estados irão insistir com o governo federal em uma carência de 24 meses com pagamento zero durante esse período.

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"Vamos nos encontrar com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, agora, e vamos insistir na necessidade da carência por dois anos, além do alongamento do pagamento por vinte anos", disse Rollemberg, citando projeto de lei que já tramita no Congresso e que estende por mais duas décadas os contratos de renegociação. 

Questionado se os Estados ofereceram novas contrapartidas para convencer a União a aceitar a moratória, Rollemberg disse que os entes já fizeram seus ajustes fiscais e estariam "no limite", sem espaço para fazer cortes adicionais.

Ainda assim, o governador do DF disse acreditar que Estados e governo federal possam chegar a um entendimento hoje, após reunião dos governadores com o presidente em exercício, Michel Temer, marcada a princípio para as 15 horas. "Estamos otimistas sobre fecharmos um acordo hoje para virarmos esta página", completou Rollemberg, ao deixar a residência oficial do DF junto com os demais representantes estaduais que se reunirão agora com o ministro Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda.

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