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Governança ganha relevância com ESG

É no pilar “G” que nasce a estratégia de sustentabilidade das empresas

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Por KPMG
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2 min de leitura
Getty Images 

A sigla ESG, composta pelas iniciais em inglês de Ambiental, Social e Governança, vem ganhando importância cada vez maior como uma visão contemporânea e abrangente de sustentabilidade corporativa. Esse tripé sintetiza os aspectos que devem sustentar a estratégia de negócios das corporações atentas às necessidades e às exigências atuais da sociedade e do mercado.

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Especialistas alertam que entender a relação entre o contexto em que os negócios acontecem e a estratégia da empresa é crítico para o sucesso no curto e no longo prazos. O contexto atual apresenta elementos ambientais, sociais e éticos que têm de ser considerados e gerenciados para o sucesso de uma organização – inclusive porque passam a ter cada vez mais influência sobre os resultados financeiros.

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As ações das empresas nos pilares Ambiental e Social tendem a ganhar maior divulgação e repercussão, mas é na Governança que tudo começa, ressalta o sócio de Governança Corporativa e ESG da KPMG, Sebastian Soares. “Quando a gente fala de ESG, é preciso ter um olhar holístico, integrado. E é na governança que nascem as principais decisões, que vão definir todo o resto”, ele afirma.

Num mundo cada vez mais complexo, lembra o sócio da KPMG, é fundamental oxigenar os conselhos das empresas com diversidade. Além das questões de gênero, orientação sexual, etnia e idade, é importante, também, incorporar profissionais com diferentes formações, trajetórias e histórias de vida. “Dependendo da área de atuação da empresa, filósofos, sociólogos, biólogos e geógrafos podem trazer excelentes contribuições, por exemplo.”

Nova mentalidade

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A jornada ESG exige a adoção de indicadores detalhados em cada um dos pilares. É aconselhável que a remuneração dos executivos e conselheiros passe a estar associada a avanços comprováveis nesses indicadores - tudo com transparência e clareza, em sintonia com a expectativa crescente entre os consumidores e os investidores. “O mercado não vai mais tolerar o chamado greenwashing, que é a adesão falsa ou superficial aos princípios de sustentabilidade”, adverte Soares.

O especialista ressalta que os relatórios de sustentabilidade publicados pelas empresas terão que traduzir em números – e em cifras – os efeitos e impactos das ações de ESG. “Esses relatórios ainda não são obrigatórios e nem precisam estar integrados aos resultados financeiros, mas isso está mudando rapidamente”, ele observa. Uma das etapas da evolução será a necessidade de contratação de auditores independentes para chancelar as informações, projeta Soares.

Tudo isso envolve uma mudança profunda de mentalidade, em que a tradicional prioridade dada ao objetivo de proporcionar lucro aos acionistas passa a ser combinada com propósitos que beneficiam também a sociedade e os demais públicos da empresa: funcionários, clientes, fornecedores, comunidade. O momento é crítico, pois estamos no início de uma década desafiadora e definidora. Nesse cenário, as empresas não podem continuar “deixando para depois”, reforça a sócia da KPMG especializada em ESG, Nelmara Arbex. “Adiar as ações necessárias pode levar a perdas de capital reputacional difíceis de recuperar”, ela lembra.

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