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Governo admite mudança na hidrelétrica de Jirau

Por AE
Atualização:

O governo admite discutir o aumento da cota de energia para os consumidores livres para a futura usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, que será leiloada em maio do ano que vem. Mas desde que não haja uma "inundação" de energia no mercado livre, ponderou o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner. O aumento dessa participação - que na outra usina do Rio Madeira, Santo Antônio, foi limitada a 30% - é reivindicado pelos grandes consumidores. Eles defendem que a cota passe para 50% em Jirau, para evitar que tenham de pagar muito mais caro pela energia. O chamado mercado livre é formado por grandes indústrias ou shoppings que optam por comprar sua energia diretamente das usinas. O mercado cativo, por sua vez - que ficou com 70% da energia de Santo Antônio - é formado pelas distribuidoras que revendem energia para as residências e para indústrias ou estabelecimentos comerciais que não integram o mercado livre. "O limite de 30% em Santo Antônio foi estabelecido a partir de discussões com os grandes consumidores. Vamos fazer o mesmo em Jirau?, afirmou o ministro. Jirau integra, com a usina de Santo Antonio, o complexo hidrelétrico do rio Madeira e terá potência instalada de 3.300 megawatts (MW). Santo Antônio terá capacidade de 3.150 MW. Cada uma exigirá investimentos da ordem de R$ 10 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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