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Governo admite reajuste nos combustíveis

A decisão do governo em aumentar combustíveis vai depender do preço do petróleo no mercado internacional, taxa de câmbio e desempenho fiscal do governo. Caso ele eleve os preços, a meta de inflação pode não ser alcançada.

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo admitiu a possibilidade de um novo aumento nos preços dos combustíveis no Memorando de Política Econômica, um dos documentos relativos à quinta revisão do acordo entre o País e o Fundo Monetário Internacional (FMI). De acordo com o memorando, a obtenção do superávit previsto na conta-petróleo este ano, de R$ 3,5 bilhões, poderá ser conseguida com novos reajustes dos preços dos derivados, "a depender da evolução dos preços internacionais de petróleo e da taxa de câmbio", ressalta o texto. Os preços já foram aumentados em 7% em março. O governo tem dificuldades em decidir pelo aumento. Isso porque, se a alta dos combustíveis facilita a obtenção da meta fiscal, por outro lado poderá ter reflexos nos preços de outros produtos. Nesse caso, as metas de inflação poderiam ficar comprometidas. O governo afirma que a decisão depende de três variáveis: preço do petróleo no mercado internacional, taxa de câmbio e desempenho fiscal do governo.

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