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Governo afirma que exportação de carne para os EUA pode ser retomada em outubro

Nesta semana, os norte-americanos já liberaram a retomada das exportações de carne termoprocessada de cinco frigoríficos que haviam sido embargados devido a problemas como o rompimento de embalagens

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Por Redação
Atualização:

As exportações brasileiras de carne bovina in natura para os Estados Unidos, suspensas desde de junho, devem ser retomadas em outubro. A expectativa é de técnicos do Ministério da Agricultura, que acompanharam inspeções feitas nos últimos dias por delegação norte-americana, em vários frigoríficos do país.

Segundo o Ministério da Agricultura, o fim do embargo de cortes in natura deverá ocorrer depois que os americanos avaliarem documento enviado pelas autoridades brasileiras. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Na segunda-feira, 25, os Estados Unidos liberaram a retomada das exportações de carne termoprocessada de cinco frigoríficos que haviam sido embargados devido a problemas como o rompimento de embalagens.

As três unidades do frigorífico Marfrig, localizadas em São Gabriel (RS), Promissão (SP) e Paranatinga (MS); uma da JBS, localizada em Campo Grande (MS); e uma da Minerva, em Palmeiras de Goiás (GO), principais exportadores para os EUA, tiveram as exportações suspensas para evitar eventual embargo total da exportação.

++ Suspensão de exportação de carne bovina é 'contratual'

De acordo com o Ministério da Agricultura, os produtos processados termicamente representam a maior parte da exportação de carne brasileira para os norte-americanos. O Brasil possui 18 frigoríficos fornecedores da matéria prima.

“Ontem [segunda-feira] mesmo, recebemos a informação de que a carne processada está liberada. Esperamos que, muito em breve, a gente consiga também liberar a carne in natura”, disse o ministro da Agricultura Blairo Maggi, na terça-feira, 26, em São Paulo, em evento do setor.

Segundo o Ministério da Agricultura, o fim do embargo de cortes in natura deverá ocorrer depois que os americanos avaliarem documento enviado pelas autoridades brasileiras, em resposta a questionamentos feitos pela missão veterinária que esteve no Brasil no primeiro semestre deste ano.

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