20 de novembro de 2009 | 17h56
Em seu relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do Orçamento, o ministério informou que o Poder Executivo terá seu limite de despesas ampliado em 2,01 bilhões de reais para 146,35 bilhões de reais. O Legislativo foi beneficiado com 9,3 milhões de reais adicionais, enquanto o Judiciário foi contemplado com 21,7 milhões de reais. Já o Ministério Público da União poderá gastar mais 2,9 milhões de reais.
Apesar de ter reduzido em 3,3 bilhões de reais sua estimativa de receitas administradas pela Receita Federal, o governo espera obter ganhos em outras receitas, como a de dividendos das estatais, e também prevê despesas obrigatórias menores.
"As projeções das despesas primárias de execução obrigatória, exceto as despesas do RGPS (Previdência), reduziram-se em 1,7 bilhão", afirmou ministério em nota, destacando que a queda refletiu principalmente uma menor estimativa de gastos com pessoal e encargos sociais, subsídios e subvenções econômicas.
Os parâmetros econômicos do Orçamento foram mantidos. A expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 1 por cento em 2009. Já a estimativa para o IPCA é de alta de 4,42 por cento.
(Reportagem de Fernando Exman; Edição de Isabel Versiani)
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