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Governo brasileiro aproveita G-8 para se posicionar sobre questões comerciais, diz Palocci

Veja o especial sobre o G-8

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse hoje, em Lausanne, que o convite feito a países como o Brasil para participarem da reunião de cúpula ampliada do G-8, mostra que as nações ricas começam a reconhecer um novo papel dos países emergentes. O ministro também reclamou das dificuldades para as economias como a brasileira crescerem enquanto as economias mais poderosas estão em crise. "Não é fácil ser um país como o Brasil em um mundo de crescimento econômico tão baixo", disse Palocci. Segundo ele, essa situação mostra que a solução dos problemas enfrentados pelos países ricos também passa por uma maior integração com os países menos desenvolvidos. O ministro afirmou ainda que "com certeza" o governo brasileiro aproveitará o encontro dos 20 chefes de Estado em Evian para se posicionar sobre questões comerciais, como o protecionismo dos países ricos. Segundo ele, o debate do G-8 terá "brilho" justamente porque lidará com questões difíceis para o mundo. O porta-voz da Presidência da República, André Singer, confirmou hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá propor em sua intervenção, na segunda-feira à tarde, em Evian (França), a criação de um fundo internacional de combate à fome e de apoio a investimentos em infra-estrutura nos países menos desenvolvidos. Mas disse que não estava autorizado a dar maiores detalhes do discurso do presidente.

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