29 de março de 2012 | 15h08
BRASIL - O Governo Central, formado por Tesouro, Previdência Social e Banco Central, registrou um superávit primário de R$ 5,375 bilhões no mês de fevereiro. O resultado é 74,3% menor que a economia feita em janeiro, que foi de R$ 20,923 bilhões. Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira, 29, pelo Tesouro Nacional, o superávit do órgão foi de R$ 10,488 bilhões em fevereiro, enquanto que a Previdência Social registrou um déficit de R$ 5,143 bilhões. O Banco Central contribuiu com um superávit de R$ 30,3 milhões.
No acumulado do primeiro bimestre de 2012, o Governo Central registrou superávit de R$ 26,299 bilhões, o que representa um crescimento de 57,1% em relação ao mesmo período de 2011, quando somou R$ 16,736 bilhões. O resultado do acumulado do ano equivale a 3,98% do PIB. No primeiro bimestre do ano passado o superávit primário registrado no período correspondia a 2,63% do PIB.
Investimentos
Os investimentos do governo federal no primeiro bimestre de 2012 cresceram 2,5%, em relação ao mesmo período de 2011, somando R$ 9,6 bilhões. Os gastos com investimento incluem o programa Minha Casa Minha Vida, de acordo com os dados do Tesouro Nacional.
O resultado do bimestre inverte a curva dos investimentos que no mês de janeiro havia apresentado uma queda de 1,8% na comparação com janeiro de 2011.
Assim como no ano passado, os desembolsos do Tesouro para o pagamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) registram um desempenho melhor que o conjunto dos investimentos. Segundo o Tesouro, os investimentos do PAC subiram 19,1%, no primeiro bimestre, ante os dois primeiros meses de 2011. O Tesouro desembolsou R$ 4,1 bilhões para o pagamento do PAC este ano.
Receita em ascensão
A receita total do Governo Central cresceu 14,2% no primeiro bimestre em relação ao mesmo período do ano passado. As receitas somaram neste período R$ 180,2 bilhões. Já a receita líquida cresceu 15,8%, na mesma comparação, para R$ 146,4 bilhões. As despesas do Governo Central tiveram crescimento de 9,5% no bimestre, para R$ 120,1 bilhões.
De acordo com o Tesouro, o aumento na receita se deu, principalmente, por conta da arrecadação maior com impostos, contribuições e dividendos. O aumento da despesa se deve, principalmente, à elevação de 12,9% nas despesas da Previdência Social e aumento de 9,8% nas despesas de custeio e capital.
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