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Governo central tem superávit primário de R$ 5,3 bilhões em setembro

O superávit acumulado até setembro, de R$ 75 bilhões, representa 81,9% da meta do ano

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Por Renata Veríssimo , Adriana Fernandes e da Agência Estado
Atualização:

 BRASÍLIA - O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou um superávit primário de R$ 5,375 bilhões em setembro. O Tesouro Nacional contribuiu com resultado positivo no mês de R$ 14,794 bilhões, enquanto a Previdência registrou déficit de R$ 9,350 bilhões. O BC também teve um resultado negativo de R$ 68,2 milhões.

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No acumulado de janeiro a setembro, o governo central acumula um superávit primário de R$ 75,198 bilhões, que equivale a 2,51% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor também equivale a 81,9% da meta do ano, que é de R$ 91,8 bilhões.

No mesmo período de 2010, o governo central foi superavitário em R$ 55,699 bilhões, o que representava 2,8% do PIB. O Tesouro acumula um superávit neste ano de R$ 110,653 bilhões. Já o déficit da Previdência nos nove primeiros meses do ano é de R4 34,887 bilhões e o do BC é de R$ 567,3 milhões.

O pagamento de dividendos de empresas estatais para a União fez toda a diferença no superávit primário do governo central, registrado no mês de setembro. A União recebeu de dividendos, em setembro, R$ 4,589 bilhões, o que ajudou no resultado primário. Em agosto, o pagamento de dividendos foi bem menor, R$ 932 milhões. De agosto para setembro, houve incremento de R$ 3,657 bilhões.

Despesas

As despesas do governo central cresceram 0,8% de janeiro a setembro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Os gastos com pessoal subiram 9,8% enquanto que os gastos com custeio aumentaram 10% no período. Os investimentos, por outro lado, registram uma queda de 2,7% nos nove primeiros meses do ano.

Já as receitas do governo central apresentaram uma alta de 6,9% de janeiro a setembro deste ano ante igual período de 2010. As transferências para Estados e municípios aumentaram 23,2%.

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Os dados de crescimento das despesas e receitas estão distorcidos por conta da operação de capitalização da Petrobrás. Pelo lado da receita, os valores da cessão onerosa da exploração de petróleo da camada de pré-sal e, pelo lado das despesas, a operação de capitalização da estatal.

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