Publicidade

Governo chinês prevê crescimento acima de 9% no 2º trimestre

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministério do Comércio da China divulgou uma nota afirmando que o crescimento econômico do País no segundo trimestre deste ano deverá continuar acima de 9%. A nota diz que a confiança do consumidor está em alta e que o mercado continua em expansão na área de automóveis, construção civil, telecomunicações e no setor de serviços, especialmente a do turismo. O ministério também revelou estimativas que apontam o crescimento do volume do comércio exterior chinês. Para Li Rongcan, seu subdiretor de Planejamento Financeiro, as importações e exportações chinesas devem ultrapassar a casa de US$ 1 bilhão em 2004, aumentando 17% em relação ao ano passado. Segundo ele, as exportações chinesas devem aumentar cerca de 15% e chegar a US$ 505 bilhões. Já as importações devem crescer 20% e alcançar US$ 495 bilhões. Ainda segundo Li, o fluxo do comércio exterior do país atingiu US$ 239,8 bilhões de dólares no primeiro trimestre deste ano. As importações cresceram 42, 3% e somaram US$ 124,1 bilhões. As exportações também aumentaram 34,1%, chegando a US$ 115,7 bilhões. Falando ao Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista Chinês (PCCh), Li frisou, no entanto, que embora o ministério acredite que haja espaço para o crescimento das exportações, o seu comportamento será fortemente influenciado pela tendência de alta registrada no preço das matérias primas no mercado interno, puxado pelos investimentos e pelo forte ritmo de crescimento do País. Li também advertiu que o nível das importações também dependerá dos efeitos das medidas de controle da macroeconomia chinesa. A nota do ministério do Comércio afirma que a expansão econômica chinesa "poderá ser menor no segundo semestre", mas que continuará elevada. A notícia surge quando o mercado especula uma possível elevação de 0,5% na taxa de juros nos empréstimos bancários ao final deste feriadão de uma semana em comemoração ao Dia Internacional do Trabalho e debate seus possíveis impactos de sua eventual desaceleração na economia mundial.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.