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Governo culpa distribuidoras pelo corte de gás

Ministro disse que as empresas venderam aos seus mercados mais gás do que haviam contratado com a estatal

Por Leonardo Goy e da Agência Estado
Atualização:

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, atribuiu às distribuidoras de gás natural a responsabilidade pela redução no fornecimento do combustível às praças do Rio de Janeiro e São Paulo anunciada na quinta-feira pela Petrobras. Questionado a respeito da responsabilidade, Hubner respondeu que "a culpa é das distribuidoras". Ele disse que as empresas venderam aos seus mercados mais gás do que haviam contratado com a estatal. Veja também: Justiça determina retomada no fornecimento de gás para o Rio Petrobras corta gás natural para SP e Rio  Segundo Hubner, a Petrobras já vinha avisando às distribuidoras de que o fornecimento acima do contratado poderia ser comprometido quando as usinas termelétricas movidas a gás natural tivessem de ser acionadas, o que acabou acontecendo, uma vez que o nível dos reservatórios se reduziu pela ação da estiagem. "Há gás suficiente para cumprir o acordo da Petrobras com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e para os contratos fechados com as distribuidoras", disse o ministro interino. O compromisso com a Aneel a que ele se referiu foi fechado em maio deste ano. Em um documento, a Petrobras se comprometeu a fornecer gás para um conjunto de termelétricas, sob pena de ser multada. Hubner afirmou também que a redução no fornecimento do gás "não é um problema estrutural" e não há risco de falta de energia, pois "as termelétricas estão gerando."

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