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Governo e aliados chegam a acordo para votar Super-Receita

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e outros ministros se reuniram na noite desta segunda-feira, no Palácio do Planalto, com o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e com os líderes dos partidos da base aliada e chegaram a um consenso para votar nesta terça-feira a Medida Provisória 258, que criou a Super-Receita. Além de Palocci, participaram os ministros Jaques Wagner (Relações Institucionais), Walfrido dos Mares Guia (Turismo), Alfredo Nascimento (Transportes) e Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologtia). Ao final do encontro, o líder Chinaglia declarou-se convencido de que será possível aprovar a MP 258 no plenário da Câmara, nesta terça-feira, e no plenário do Senado antes do dia 18, quando caduca a medida provisória. "Conseguimos chegar a um consenso para entrar (na votação) com a base do governo unida", relatou Chinaglia. "Fechamos a posição da base aliada, tivemos alguns ajustes nas carreiras (da Previdência e da Receita Federal), existem reivindicações de técnicos, mas nenhum ponto foi alterado", acrescentou. Ele informou que estão sendo feitas negociações também com a oposição e, "reservadamente, alguns (dos oposicionistas) reconhecem que a MP da Super Receita é boa para o País e vão votar nela". O deputado disse também que terão prosseguimento nesta Terça-feira as negociações que estão sendo feitas também com os partidos da oposição. Haverá também uma nova reunião também dos governistas. O PMDB foi o único dos partidos da base aliada do governo que não estava representado na reunião desta noite, mas Chinaglia disse que as lideranças do partido já participaram de muitas outras reuniões sobre o assunto. Chinaglia reagiu à crítica de alguns oposicionistas que afirmam que a criação da Super Receita não é relevante nem urgente para ser apresentada em forma de medida provisória. O líder afirmou que o governo vai para "uma luta política" e, vencida a admissibilidade da MP, é da responsabilidade do governo "colocar maioria no plenário e convencer a oposição a não votar contra o País."

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