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Governo enviará ao Congresso alterações no Orçamento

Por CAROL PIRES
Atualização:

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse, no início da noite deste domingo, que o governo mandará ao Congresso Nacional alterações no Orçamento da União de 2011 para atender "um ou outro programa"."Vamos mandar alterações. Já estamos negociando para que sejam feitas alterações de acordo com o candidato que vencer. Dependendo de quem ganhar, teremos que garantir recursos para um ou outro programa e garantir que possam ser inclusos programas no Orçamento", afirmou o ministro, ao chegar ao hotel Naoum, onde a presidenciável Dilma Rousseff (PT) fará um pronunciamento após o anúncio do resultado das eleições.O ministro não disse quais seriam os programas atendidos no novo Orçamento, e desconversou quando questionado se uma das alterações poderia ser a respeito ao valor do salário mínimo. Segundo Bernardo, caso seja Dilma Rousseff a presidente eleita, o valor do salário mínimo previsto para o ano que vem não deve ser alterado.MinistérioCotado para continuar no time de ministros num eventual governo Dilma, Paulo Bernardo disse que a candidata pode, se eleita, "aproveitar um ou outro" ministro da atual equipe do presidente Lula. "É possível que vá se aproveitar um ou outro, mas ela tem que ficar à vontade, é importante também que tenha renovação. O presidente Lula já falou que ela tem que ter liberdade para montar um governo com a cara dela", disse o ministro.Questionado se o governo de Dilma não enfrentaria problemas em ser constantemente comparado com o governo Lula, Paulo Bernardo brincou: "Ela é diferente do Lula. Só de olhar já se vê que ela não tem barba, que ela fala diferente. Ela vai fazer um governo de continuidade, mas com algumas coisas a mais que ela vai fazer".TransiçãoPaulo Bernardo disse ainda que o decreto presidencial que definirá o coordenador de transição está pronto. "O coordenador da transição já está definido por um decreto do presidente Lula, será o ministro da Casa Civil", disse. O ministro da Casa Civil em exercício é Carlos Eduardo Esteves Lima. Lima, no entanto, está como ministro interino, desde a demissão de Erenice Guerra."Está no decreto que será assim, mas se for de bom alvitre pode se decidir por uma alteração, mas no momento tem a decisão que será o ministro da Casa Civil, ele é interino, mas responde pela pasta", completou Bernardo.

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