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Governo foi apenas espectador em negócio da Oi/BrT

"O governo não fez qualquer intervenção a favor ou contra essa fusão", disse o ministro

Por Raquel Massote e da Agência Estado
Atualização:

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta sexta-feira, 25, que o governo federal teve uma "participação de espectador" no processo de negociação entre a Oi (ex-Telemar) e Brasil Telecom (BrT). "O governo não fez qualquer intervenção a favor ou contra essa fusão", disse. Ao analisar a proposta, segundo o ministro, o objetivo é verificar como uma grande empresa vai melhorar a oferta de serviços para o usuário."A proposta é que os preços caiam, a partir da redução de custos e do melhor aproveitamento da mão-de-obra", afirmou. Veja também: Oi fecha acordo para compra da BrT por R$ 5,86 bilhões Operação Oi-BrT coloca País na vanguarda de teles, diz Costa Negócio entre Oi e BrT terá de ser submetido à Anatel e ao Cade Megafusão de teles Ele reiterou que o acordo garante competitividade internacional à nova empresa que foi criada. Dessa forma, a nova companhia poderá concorrer no mercado externo, incluindo África e Oriente Médio, acrescentou. Costa disse ainda que a União é proveitosa do ponto de vista econômico e garantiu que existe uma predisposição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de estudar o acordo e apresentar sugestões de mudanças no Plano Geral de Outorgas (PGO). A análise do negócio vai competir exclusivamente, disse ele, à agência reguladora, com a decisão final a ser tomada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. "A tramitação será tranqüila", afirmou. Hoje, a fusão entre as duas concessionárias - ou a compra de uma pela outra - não é permitida por lei. O negócio, então, ficará condicionado à mudança do PGO que já está em curso no órgão regulador. Ele disse ainda que não se surpreendeu com o valor fechado na operação. "Em telecomunicações, nada mais surpreende. Costa participou hoje em Belo Horizonte do lançamento do sinal da TV digital da Rede Globo Minas.

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