PUBLICIDADE

Governo lança nesta sexta-feira sistema para identificar problemas com exportações

As barreiras ao comércio reduzem os envios em 14%, segundo aponta estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Por Lu Aiko Otta
Atualização:

BRASÍLIA - O governo lança nesta sexta-feira, 10, um sistema chamado SEM Barreiras, no qual os exportadores poderão relatar problemas que enfrentam para ingressar com seus produtos em outros países. A ferramenta foi desenvolvida pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e o setor privado. Houve contribuições do Ministério da Agricultura, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O MDIC explica que, para enfrentar barreiras ao comércio, é preciso que o setor privado aperfeiçoe seus produtos e também que o governo brasileiro atue na defesa dos interesses do setor exportador. O SEM Barreiras busca coordenar melhor esses esforços.

++OPINIÃO Superávit externo recorde é baseado nas exportações

'É um instrumento fundamental para estreitar a relação entre setor privado e governo', disse o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira. Foto: Rafael Arbex/Estadão - 9/6/2017

PUBLICIDADE

As barreiras ao comércio reduzem as exportações em 14%, segundo aponta estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) elaborado a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com base nisso, a entidade pediu ao governo o desenvolvimento dessa ferramenta. O governo deverá publicar amanhã no Diário Oficial um decreto regulando o serviço.

"É um instrumento fundamental para estreitar a relação entre setor privado e governo, uma vez que permitirá a atuação conjunta na identificação de barreiras, e também auxiliará no trabalho do MDIC e do governo como um todo nas gestões com autoridades estrangeiras para a diminuição ou remoção dessas barreiras", disse o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, segundo sua assessoria.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.