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Governo não planeja novos cortes no orçamento, diz Mantega

Ministro do Planejamento diz também que estatais terão que cumprir ?de qualquer maneira? sua cota na meta de superávit primário

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Planejamento, Guido Mantega, negou hoje que o governo planeje novos cortes no Orçamento de 2003 e disse que as estatais terão de cumprir de qualquer maneira sua cota na meta de superávit primário. Até julho, as empresas federais e estaduais acumulavam uma economia de apenas 0,3% do PIB, ante 0,7% da sua meta. "As empresas estatais terão de cumprir o superávit e cumprirão. Se tiver de reduzir investimentos, vão reduzir", garantiu o ministro à Agência Estado. Segundo ele, existe um componente de "sazonalidade" por trás do mau resultado verificado até o momento com as estatais, mas a própria Petrobras já teria reagido e obtido um superávit de R$ 1,8 bilhão. Mantega afirmou ainda que o governo não trabalha com a hipótese de cortes adicionais nas despesas da União e que "as receitas caíram em agosto, mas vão reagir" até o final do ano. "A economia já dá sinais de recuperação, e o ICMS dos Estados está aumentando", avalia o ministro. "No momento, não há nenhuma perspectiva de contingenciamento, nem de descontingenciamento", emendou, referindo-se aos recursos de investimento e custeio do Orçamento. Para ler mais sobre as declarações de Mantega hoje: Mantega nega que FMI imponha restrições ao País Jufos não estragarão festa de Natal, diz Mantega Setor privado examinará projeto de lei das parcerias

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