O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, admitiu nesta quinta-feira que o governo poderá optar por uma postura mais flexível, caso o Legislativo escolha por aprovar um reajuste para os aposentados acima de 6,14%, fixado no texto original da medida provisória em vigor desde 1º de janeiro. Bernardo lembrou que o presidente Lula já disse que qualquer reajuste acima deste porcentual poderá ser vetado. "Conforme o caso, o presidente pode mudar", disse o Bernardo ao chegar ao Ministério da Fazenda para participar da reunião mensal do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Indagado a respeito de como recebeu a notícia de que o presidente Lula foi apontado pela revista norte-americana Time no topo de sua lista das pessoas mais influentes do mundo, bernardo foi sintético: "Show hein".
Bernardo disse que não comentaria os resultados do governo central divulgados há pouco pelo Tesouro, porque ainda não tomou conhecimento dos dados. Segundo ele, o tema cartão de crédito está na pauta de hoje do CMN. "Vamos discutir, mas não sei se vamos votar."