
26 de agosto de 2010 | 00h00
"Quanto mais isso acontecer, menos ele sofre quando há oferta grande da safra e os preços caem", considerou o secretário-adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt.
A medida tem como foco principal o médio produtor - a avaliação é a de que o pequeno já recebe auxílio do governo e de que o grande já opera diretamente na bolsa. Paralelamente a esses estudos, a Fazenda começou a analisar a eficiência dos instrumentos disponíveis atualmente para garantir a renda ao produtor rural, como leilões de subvenções ao escoamento, que atendem pelas siglas PEP e Pepro. "O novo instrumento parece ser um bom mecanismo. É melhor que um PEP", comparou o secretário.
Ainda não é está certo, mas o novo auxílio governamental aos produtores poderá ser um substituto a esse tipo de leilão usado hoje como forma de política agrícola. Uma vantagem já conhecida sobre a nova ferramenta é a de que evita desvios de dinheiro que podem ocorrer durante os leilões atuais.
Por enquanto, Bittencourt se limita a dizer que se trata de mais uma ferramenta para garantir renda ao agricultor. "Não é com essa tese (da substituição) que estamos trabalhando inicialmente." A proposta, porém, não deve ser colocada em prática ainda este ano.
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