18 de outubro de 2010 | 13h35
Falando sobre uma possível rejeição do orçamento, Teixeira disse que, no dia seguinte a isso, "nos encontraríamos impedidos de obter financiamento para a economia portuguesa e teríamos de encontrar financiamento alternativo", disse. "Nós não teríamos de bater nas portas, no entanto, pois eles viriam imediatamente", acrescentou, em referência a uma linha de crédito criada pela União Europeia para ajudar países sem opções de financiamento.
O principal partido de oposição ao governo português, o Social Democrata, tem afirmado nas últimas semanas que não vai aprovar o orçamento de 2011 se o governo insistir em aumentos de impostos. A proposta orçamentária do governo inclui uma elevação no imposto sobre valor agregado de 21% para 23% e cortes nos salários dos servidores públicos. O Partido Social Democrata deve revelar amanhã qual será seu voto em relação ao orçamento.
Se Portugal for forçado a recorrer à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), essas organizações vão impor medidas que serão mais duras e mais prejudiciais para a economia do país, alertou Teixeira. O parlamento português tem até o fim de novembro para votar o orçamento. As informações são da Dow Jones.
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