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Governo programa rodada de licitações de áreas de petróleo e gás para o fim deste ano e de 2017

O detalhamento da proposta deverá ser divulgado pela ANP entre 30 e 40 dias, segundo o ministro de Minas e Energia; áreas em águas profundas poderão, sim, ser incluídas nesta 14ª rodada

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Por André Borges
Atualização:
O ministro nãoprecisou quais serão as áreas ou o montante que devem ir a leilão Foto: Marcos de Paula/Estadão

BRASÍLIA - O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que o governo deve dar início à 14ª rodada de licitações de petróleo e gás com a realização de um leilão até o fim deste ano e outro em 2017.

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As áreas foram apresentadas nesta se pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) durante reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em Brasília. Fernando Filho não precisou quais serão as áreas ou o montante que devem ir a leilão. A previsão, porém, é que a maior parte dessas áreas seja oferecida somente no ano que vem.

O detalhamento da proposta deverá ser divulgado pela ANP entre 30 e 40 dias, segundo o ministro. "Foram apresentadas as áreas pela ANP. Há um grupo de trabalho interministerial que vai definir o que será oferecido em rodada neste ano e no ano que vem. A tendência é de que tenhamos um leilão menor neste fim de ano e um maior no ano que vem", disse o ministro após a reunião do CNPE.

Apesar de as áreas apresentadas pela ANP não terem incluído exploração no pré-sal, o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência da República, Moreira Franco, sinalizou que as áreas em águas profundas poderão, sim, ser incluídas na 14ª rodada. "Apesar de não terem sido apresentadas pela ANP, há uma tendência de que tenhamos áreas do pré-sal."

Moreira comentou que as ofertas poderão ter até 180 dias de prazo para avaliação das empresas, dada a complexidade dos projetos.

Eletrobrás. O encontro do CNPE contou com a presença, pela primeira vez, do novo presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Júnior. Ele evitou fazer comentários sobre suas prioridades à frente da estatal, mas indicou que deve acelerar o processo de venda das distribuidoras. 

Wilson Ferreira ainda está vinculado à CPFL, empresa que deixará só no dia 1º de julho, depois de 18 anos no cargo. Ele pediu um tempo para se liberar de compromissos com o grupo de energia sediado em Campinas (SP). O atual presidente da Eletrobrás, José da Costa Carvalho Neto, deve colaborar com o processo de transição da empresa.

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