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Governo quer ampliar rede de postos de gás

Comgás e Petrobrás estão negociando a expansão da rede de postos de gás combustível pelo País. O número de conversões de veículos aumentou nos últimos meses, o que tem gerado longas filas nos postos de abastecimento.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) informou que a companhia está fechando acordos para aumentar a oferta de gás veicular nos postos da região metropolitana de São Paulo. O diretor da Companhia, Paul Trimmer, afirmou que isso poderá resultar em ampliação da rede de revenda de GNV de 20 para 60 postos até o fim de 2001, com investimentos calculados em R$ 42 milhões. Segundo Eugênio Cierrobon Neto, coordenador de GNV da Comgás, o ritmo de conversões de veículos ao combustível cresceu de 400 unidades, registradas em janeiro deste ano, para 1,3 mil em setembro último no Estado de São Paulo. O movimento foi estimulado pelo aumento dos preços da gasolina e do álcool. "O GNV oferece ao motorista uma economia de 70% em relação ao custo da gasolina", explica Cierrobon. Petrobrás também quer aumentar rede de postos O ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, afirmou que a Petrobrás também tem interesse em expandir o consumo do gás combustível veicular, o GNV, em todo o País. Na visão de Tourinho, para promover a expansão do uso do gás veicular é necessário reduzir o tempo de abastecimento, atualmente estimada entre 10 e 15 minutos por tanque de automóvel. O resultado disso é a formação de enormes filas em frente aos postos que prestam o serviço. Diante disso, o coordenador de GNV da Comgás acredita que a abertura dos novos postos deverá resolver os problemas das longas filas de espera para abastecimento. Somente a BR Distribuidora, dona de 49 dos 104 postos de revenda de GNV do País, pretende ampliar a sua rede na capital paulista dos cinco postos atuais para 30 até meados de 2001. Em setembro, a companhia comercializou 16 milhões de metros cúbicos de GNV - volume 26% superior ao das vendas de agosto deste ano e 280% maior que o de setembro de 1999. O motorista paga em média R$ 0,66 por metro cúbico de GNV, enquanto nos postos da capital paulista um litro de gasolina custa cerca de R$ 1,50.

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