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Governo quer aprovar reforma da Previdência no primeiro semestre de 2019, diz Levy

Futuro presidente do BNDES destacou que fixação de idade mínima é um ponto fudamental na alteração do regime de aposentadoria

Foto do author Adriana Fernandes
Por Adriana Fernandes e Breno Pires
Atualização:

BRASÍLIA - O futuro presidente do BNDES, Joaquim Levy, disse nesta quinta-feira, 6, que o presidente eleito Jair Bolsonaro já deu a orientação de que a expectativa é de que a reforma da previdência seja aprovada no primeiro semestre de 2019. "Não tem razão para não ser assim", disse. 

Joaquim Levy,Futuro presidente do BNDES destacou que fixação de idade mínima é um ponto fudamental na alteração do regime de aposentadoria Foto: Evaristo Sa|AFP

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Em uma conversa com jornalistas durante café da manhã no Tribunal de Contas da União (TCU), ele foi questionado sobre sua visão com relação à reforma e a declaração de Bolsonaro sobre o fatiamento da proposta. A uma pergunta sobre o fatiamento, ele disse que tem a reforma do regime da previdência, com a fixação da idade mínima, e depois há outras "coisas" que podem ser feitas no tempo, sem dar detalhes.

Ele só destacou que a fixação de uma idade mínima é um ponto fundamental e importante para dar clareza à previdência social. 

BNDES

Ao tratar especificamente de seu futuro mandato no BNDES, Levy afirmou que o banco de fomento vai trabalhar na mobilização de recursos para a volta do crescimento e, consequentemente, do investimento no País. Segundo ele, o investimento é o primeiro passo para o crescimento e é preciso ter confiança. 

Levy disse que tem tido conversas muito próximas com a equipe de transição e hoje participa de reunião com o presidente eleito do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro José Múcio Monteiro.

Múcio Monteiro oferecia um café a jornalistas, quando Levy chegou ao tribunal e acabou sendo convidado para comer um bolo de rolo, doce tradicional de Pernambuco, Estado de origem do presidente eleito do TCU.

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Levy disse ainda que irá trabalhar para fortalecer a transparência e o compliance do BNDES. Ele afirmou que os processos têm de ser bem definidos. Segundo ele, o BNDES já tem uma forma de relacionamento importante com o tribunal de contas e deve fortalecer também esse processo. Levy disse que o atual presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, trabalhou para essa aproximação com o tribunal de contas. 

Segundo ele, o banco tem uma equipe muito boa e descartou uma paralisação do corpo técnico do BNDES em função das pressões que surgiram para a abertura da chamada "caixa preta" das informações do banco. Levy disse que seu trabalho será dar condições para que o corpo técnico trabalhe com segurança. 

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