30 de outubro de 2013 | 12h05
Para o ministro, o Banco Central assim como as demais instituições dessa área têm de estar vinculadas a uma política de governo. Ele disse que o exemplo internacional mostra que a opção do Brasil de manter o Banco Central vinculado à política de governo é uma boa opção. "Muitos países onde há autonomia do Banco Central quebraram, com prejuízos monumentais. O Brasil que não tem (autonomia do BC) não teve esses problemas. Teve uma política muito mais prudente e um diálogo muito mais intenso entre governo e a política monetária". Para Mercadante, essa independência do Banco Central, "ao contrário, não deu maior estabilidade ao sistema financeiro" global.
Questionado se poderia haver ganho de credibilidade para o governo com a aprovação do projeto que garante essa autonomia ao BC, ele respondeu: "Nós ganhamos uma credibilidade imensa ao longo desses anos. O Brasil foi o país que mais recebeu investimento direto estrangeiro. O Brasil tem preocupação hoje com apreciação da moeda, sem necessidade desse instrumento. Temos hoje US$ 370 bilhões de reservas. Estamos no caminho certo".
E completou: "O presidente Lula sempre deu orientação contrária à autonomia do Banco Central e eu, como líder do governo que era à época, sempre lutei por essa bandeira". "Hoje, como ministro da Educação, sou mais para educação financeira", concluiu.
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