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Governo socorrerá setores que perdem com valorização cambial

Segundo antecipou à Agência Estado o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, os créditos serão direcionados aos grupos moveleiro e madeireiro e de máquinas e implementos agrícolas

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, antecipou nesta sexta-feira à Agência Estado que o governo vai ampliar diversas linhas de créditos a custos mais baixos para as empresas dos setores moveleiro e madeireiro e de máquinas e implementos agrícolas, que sofrem sobretudo com a valorização cambial. As medidas serão anunciadas, logo mais, num encontro que o ministro terá com empresários na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina. Em entrevista por telefone à Agência Estado, Bernardo informou que o governo vai ampliar em R$ 600 milhões uma linha de financiamento do Banco do Brasil com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalho (FAT). Essa linha de crédito, criada recentemente, dispunha de R$ 400 milhões, mas se destinava somente ao setor coureiro-calçadista. Agora, terá R$ 1 bi, incluindo os setores moveleiro-madeireiro e de máquinas e implementos agrícolas. Bernardo antecipou que o valor do empréstimo poderá variar de R$ 5 mil até R$ 5 milhões. "A linha vai atender pequenas e grandes empresas", disse ele, informando, também, que o prazo do financiamento é de 24 meses com carência de 12, e os juros, a variação da TJLP (Taxa de Juros a Longo Prazo, em 7,55 ao ano) mais 2,5% a 2,8% ao ano. "Esta é a primeira medida para dar fôlego para esses setores", afirmou o ministro.

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