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Grã-Bretanha suspeita de terceiro foco de aftosa

Por SYLVIA WESTALL E ADRIAN CROFT
Atualização:

A Grã-Bretanha informou na quarta-feira que um terceiro suposto surto de febre aftosa está sendo avaliado no sul da Inglaterra, mas uma proibição ao envio de animais para o abate foi suspensa em grande parte do país. A União Européia decidiu após uma reunião de emergência entre especialistas em veterinária em Bruxelas manter uma proibição a toda exportação de carne fresca, leite e animais vivos britânicos por causa da aftosa. Eles vão revisar a proibição de novo no dia 23 de agosto. Inspetores do governo disseram que existe uma "forte probabilidade" de a doença ter se originado em dois laboratórios de pesquisas perto das fazendas infectadas em Surrey, sul da Inglaterra, e estão realizando mais testes para tentar confirmar a teoria. A chefe do serviço veterinário disse que ordenou a destruição de animais por suspeita de aftosa em uma terceira fazenda da região. "Não posso descartar que a doença esteja se desenvolvendo no local", disse Debby Reynolds em entrevista à imprensa. Ela afirmou haver um baixo, "mas não insignificante", risco de que o vírus possa se espalhar da zona de vigilância criada ao redor das fazendas infectadas para o resto do país. Após o primeiro surto ter sido confirmado na sexta-feira passada, o governo proibiu a movimentação de animais para impedir que a doença se espalhasse. Reynolds disse que o governo vai permitir que animais vivos sejam levados diretamente para os abatedouros e que animais mortos possam ser retirados das fazendas fora da área afetada a partir da meia-noite de quarta-feira, mas apenas sob regras de biossegurança "rigorosas".

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