PUBLICIDADE

Grandes varejistas reduzem estimativas de vendas

Projeções para as vendas do segmento de bens não duráveis puxaram a redução das estimativas das redes

Por Rodrigo Petry e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - O faturamento das principais redes varejistas para os meses de setembro, outubro e novembro foi revisado para baixo em relação às estimativas programadas há um mês, segundo o Índice Antecedente de Vendas (IAV), levantamento divulgado nesta segunda-feira, 26, pelo Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV).

PUBLICIDADE

Para o mês de setembro, a estimativas das vendas divulgadas hoje aponta alta de 4,8% no faturamento das redes, frente a 6,5% estimada há um mês. Em relação às projeções para outubro, os associados do IDV preveem agora vendas 4,7% superiores, enquanto há um mês estimavam aumento de 6,8%. Para novembro, o instituto informou hoje que a previsão é de vendas 5,6% maiores. Todas as comparações são em relação aos respectivos desempenhos no mesmo mês de 2010.

As projeções para o crescimento das vendas do segmento de bens não duráveis puxaram a redução das estimativas das principais redes de varejo. Segundo o IDV, o faturamento das vendas de bens não duráveis deve crescer entre 1% e 2% nos meses de setembro, outubro e novembro em comparação aos mesmos meses do ano passado. Há um mês, as projeções apontavam aumento entre 4% e 5%.

Para o segmento de bens semiduráveis, as projeções das varejistas apontam alta entre 4% e 11% em setembro, outubro e novembro. Há um mês, as estimativas eram de vendas entre 7% e 11% maiores em relação a iguais períodos de 2010.

O varejo de bens duráveis projeta alta entre 7% e 10% para os meses de setembro, outubro e novembro em comparação aos mesmos meses de 2010. Na divulgação do mês passado, o IDV estimava alta das vendas na faixa de 10%.

A pesquisa tem como base informações coletadas em 35 das principais empresas instaladas no País. Entre elas, Pão de Açúcar, Walmart, Magazine Luiza, Lojas Renner, Riachuelo, C&A, Pernambucanas, Livraria Cultura, Drogasil, Droga Raia e Leroy Merlin.

Em nota, o IDV afirmou que a revisão confirmou a expectativa de arrefecimento da atividade econômica. "Esse é o quadro projetado pelos associados do IDV, após uma desaceleração da atividade varejista, em virtude de sinais de instabilidade na economia internacional." Em relação ao mercado interno, o instituto acrescentou que a inflação ainda se encontra "em patamares acima do desejado", completou o comunicado.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.