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Decisão agora está com líderes europeus, diz premiê grego sobre plano de resgate

Tsipras afirmou que seu governo apresentou nesta segunda-feira à noite um plano 'abrangente' para as três instituições que supervisionam o programa de resgate do país; ele se mostrou otimista e disse acreditar que o plano será aceito

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Por Redação
Atualização:

O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, afirmou que seu governo apresentou nesta segunda-feira à noite um plano "abrangente" para as três instituições que supervisionam o programa de resgate do país. Tsipras se mostrou otimista e disse acreditar que o plano será aceito.

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"A decisão agora está nas mãos da liderança política na Europa", disse Tsipras durante visita ao Ministério da Educação. O premiê acrescentou esperar que os líderes europeus sejam "realistas". "Nós não esperamos que qualquer outro plano seja apresentado. A Grécia está apresentando o plano", afirmou.

Tsipras destacou que Atenas fez algumas concessões e alertou que o dia seguinte à assinatura do acordo será um dia difícil.

'Não temos o direito de enterrar a democracia europeia no lugar onde ela nasceu', dizTsipras Foto: PANTELIS SAITAS/EFE

Presidente do banco central grego, Yannis Stournaras afirmou, por sua vez, que acredita que um compromisso entre o governo e seus credores internacionais "não está muito longe".

Em conferência em Londres sobre globalização, Stournaras, que também é membro do conselho de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), afirmou que "ninguém tem autoridade para tirar a Grécia da zona do euro".

Para o presidente do banco central, um compromisso entre os dois lados teria de envolver um esforço do governo em fazer mais mudanças "estruturais" para a economia, com o objetivo de obter superávits primários menores em seu orçamento.

"Gostaríamos de apontar para um superávit primário mais razoável no futuro e, em troca disso, haveria mais mudanças estruturais", disse. Além disso, Stournaras disse que a Grécia havia conseguido eliminar seu orçamento duplo e déficits em conta corrente, e que "a maior parte da distância para a sustentabilidade fiscal tem sido coberta." "A Grécia não precisa de mais aumentos de impostos", afirmou. / Fonte: Dow Jones Newswires

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