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Greenpeace faz protesto na sede da Eletrobrás, no Rio

Por ALESSANDRA SARAIVA
Atualização:

A organização ambientalista não-governamental Greenpeace informou hoje, em comunicado, que cerca de 20 ativistas do movimento instalaram 21 privadas pintadas de amarelo e preto na entrada da sede da estatal de energia elétrica Eletrobrás, no Rio de Janeiro. O motivo do protesto seria manifestar posição contrária à "decisão do governo Lula de desperdiçar bilhões de reais na construção da usina nuclear Angra 3", de acordo com o comunicado. Segundo a entidade, manifestantes representaram funcionários da estatal e depositaram moedas gigantes nas latrinas "para ilustrar o mau uso do dinheiro público em investimentos com energia nuclear". O Greenpeace informou ainda que "uma faixa com os dizeres ''Eletrobrás: economize já! Nuclear não''" também foi mostrada no movimento. Estudo O Greenpeace informou que a manifestação teve como ponto de partida a divulgação de um novo relatório do Greenpeace chamado "Elefante Branco: os verdadeiros custos da energia nuclear", que traz uma análise técnica criticando os custos da usina. O estudo, segundo o Greenpeace, é de autoria da equipe de pesquisadores liderada pelo professor Miguel Edgar Morales Udaeta, vinculado ao Instituto de Energia Elétrica (IEE) e ao Grupo de Energia do Departamento de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica da USP. Segundo a organização, as baixas taxas de retorno assumidas para o projeto da usina nuclear no interior do Estado do Rio de Janeiro podem acarretar perdas financeiras médias de até R$ 4 bilhões, "valor dos subsídios não declarados de Angra 3", de acordo com análise do estudo.

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