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Greenpeace pede que MP investigue uso de transgênico

Segundo a organização, a Vigor estaria negando direito do consumidor; protesto na empresa reuniu 30 ativistas

Por Agência Estado
Atualização:

A organização ambiental Greenpeace entregou nesta segunda-feira, 10, ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) um pedido para que seja investigado o uso ou não de transgênicos pela empresa de alimentos Vigor. Segundo a porta-voz da organização, Gabriela Vuolo, a empresa tem sido cobrada sobre o assunto desde 2002, ano em que o Greenpeace lançou seu guia do consumidor sobre transgênicos. Em 2007, segundo Gabriela, a Vigor pediu para sair da 'lista vermelha' - indicação de transgenia em alimentos do guia -, mas não respondeu às solicitações e questionários enviados pela organização não governamental. "O direito à informação é um direito assegurado pelo código de defesa do consumidor", defende Gabriela. "Não existe nenhuma informação sobre a Vigor", afirma. A representação foi protocolada nesta segunda-feira e ainda não há informações sobre qual será o procedimento do MP.A indústria de produtos alimentícios Vigor informou que sua diretoria está em contato com advogados e ambientalistas, mas não deve se pronunciar sobre o assunto. O Greenpeace já havia recorrido ao MP com o mesmo objetivo em 2005, na ocasião com pedido para investigar uso de transgênicos pelas indústrias de alimentos Cargill e Bunge. O grupo ambientalista foi bem-sucedido e, desde então, as companhias passaram a indicar no rótulo quando seus produtos contêm na fórmula substâncias geneticamente modificadas. Protesto   Na manhã desta segunda-feira, 10, cerca de 30 ativistas participaram de protesto em frente à sede da empresa, no bairro do Belenzinho, zona leste de São Paulo. A manifestação foi o último ato do Greenpeace antes de entregar a representação ao MP-SP, em que reivindica que a Vigor rotule os alimentos que tenham ingredientes geneticamente modificados. O Greenpeace é contra a liberação de transgênicos e, segundo Gabriela, a informação é crucial para que o consumidor possa decidir se quer comprar produto que tenha, em sua fórmula, esse tipo de organismo, considerado pela organização prejudicial para a saúde e para o meio ambiente.

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