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Greve dos bancários já atinge 18 capitais brasileiras

Por Agencia Estado
Atualização:

A greve dos bancários alcançou mais dez capitais nesta sexta-feira. A greve já atinge 18 capitais, segundo a Confederação Nacional dos Bancários (CNB). Na noite de quinta-feira, de acordo com a CNB, assembléias decretaram greve em Salvador, Belém, Macapá, Rio Branco, João Pessoa, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, São Luis, Campo Grande. Essas dez cidades somam-se a Natal, Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Rio de Janeiro, Florianópolis, Brasília e São Paulo, que já estavam em greve. Os bancários do sindicato de Rondônia fizeram uma paralisação de 24 horas ontem, mas hoje retornaram ao trabalho. A diretoria da CNB manteve o indicativo nacional de greve para o dia 21 deste mês, quando espera que a greve seja deliberada nos outros estados. A pauta de reivindicações dos bancários inclui aumento real de 17,28%, reposição salarial de 6,7%, participação nos lucros igual a um salário mais R$ 1.200 fixo e um 14º salário. Eles também pedem redução da jornada de trabalho (de seis para cinco horas), criação de um segundo turno de trabalho e ampliação do horário de atendimento ao público nas agências. Segundo a CNB isso criaria 150 mil novas vagas. Proposta dos bancos Os banqueiros ofereceram, no último dia 8, um reajuste salarial de 8,5% mais R$ 30 para quem ganha salários até R$ 1.500 o que representa reajuste de até 12,77% e aumento real de 5,75%. Para os que ganham acima de R$ 1.500, o reajuste sugerido foi de 8,5%, assim como para as demais verbas de natureza salarial, para refeição, auxílio-creche e vales de alimentação. A proposta previa uma participação nos lucros de 80% do salário mais R$ 705 (mínimo de 5% e máximo de 15% do lucro líquido do banco, até o limite de dois salários ou R$ 10.020) e pagamento de vale-alimentação extra de R$ 217. As informações são da Agência Brasil.

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