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Greve dos petroleiros afeta quatro plataformas, diz Lobão

Segundo o ministro, equipes de reserva estão compensando a paralisação e a situação é 'tranqüila'

Por Wellington Bahnemann e da Agência Estado
Atualização:

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta segunda-feira, 14, que a paralisação dos petroleiros afeta a operação de quatro plataformas da Petrobras. "Até o momento, quatro plataformas foram afetadas. Na outras, as equipes de reserva estão compensando a greve. A situação está tranqüila", disse o ministro em entrevista à Radio Eldorado.   Veja também: Preço do petróleo em alta Petroleiros iniciam paralisação no RJ e discutem greve nacional   Lobão classificou a paralisação dos petroleiros como injusta. O ministro explicou que os funcionários da categoria, por trabalharem em plataformas marítimas, exercem as suas funções durante 14 dias e folgam durante 17 dias, todos os meses, recebendo elevados salários. "O salário gira em torno de R$ 10 mil, na média. Não é justa essa greve", afirmou o ministro.   Lobão ainda afirmou que a paralisação, se perdurar muito tempo, poderá provocar prejuízos para a Petrobras, para os seus acionistas e para o povo brasileiro. "Não há perigo do abastecimento, porque a Petrobras importará Petróleo. Mas isso trará prejuízos para a Petrobras", disse o ministro, que acrescentou que a estatal e o governo vêm negociando o fim da greve, mas que os funcionários têm se mostrado intransigentes quanto às reivindicações.   A Federação Única dos Petroleiros (FUP) deve se reunir na terça-feira com mais 11 sindicatos de trabalhadores do setor de petróleo, de todo o País, para debater uma possível paralisação de petroleiros em caráter nacional. Atualmente, a greve atinge 13 plataformas na Bacia de Campos (RJ).

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