Greve nacional do setor de transportes paralisa a Argentina
Embora o setor de transportes represente uma pequena parcela da força de trabalho argentina, o fechamento dos serviços de metrô, trem e ônibus criam um efeito dominó no país
Por Redação
Atualização:
A convocação de uma greve geral no setor de transportes pelos sindicatos do setor deixaram muitas empresas fechadas e ruas praticamente vazias em várias cidades da Argentina nesta terça-feira. O objetivo da paralisação é protestar contra os impostos e a alta taxa de inflação no país.
Embora os trabalhadores do setor de transportes representem apenas uma pequena parcela da força de trabalho, o fechamento dos serviços de metrô, trem e ônibus criam um efeito dominó, porque muitos argentinos não têm outra forma de chegar ao trabalho ou levar os filhos para a escola.
Greve paralisa Argentina
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Manifestantesprotestam na pontePueyrredon emBuenos Aires nesta terça-feira Foto: Juan Mabromata/AFP
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Embora o setor de transportes represente uma pequena parcela da força de trabalho argentina, o fechamento dos serviços de metrô, trem e ônibus criam u... Foto: Juan Mabromata/AFPMais
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Objetivo da paralisação é protestar contra os impostos e a alta taxa de inflação no país Foto: Natacha Pisarenko/AP
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Painel mostra todos os voos cancelados no AeroportoJorge Newbery, em Buenos Aires Foto: Enrique Marcarian/Reuters
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Além de toda a rede de ônibus de Buenos Aires, os trens que conectam a região metropolitana e as principais cidades também não funcionarão nesta terça... Foto: Enrique Marcarian/ReutersMais
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Ponto de ônibus vazio na madrugada desta terça-feiraem Buenos Aires Foto: Enrique Marcarian/Reuters
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Sindicatos têm grande influência na Argentina e atualmente representam estimados 30% a 40% dos 11 milhões de trabalhadores registrados do país Foto: Juan Mabromata/AFP
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Governo adiantou que não mudará as regras e tentouminimizar o impacto da paralisação, negociando com os transportadores Foto: Natacha Pisarenko/AP
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Policiais observamprotesto na pontePueyrredon em Buenos Aires nesta terça-feira Foto: Juan Mabromata/AFP
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Argentinos tentam se deslocar pela cidade com bicicletas, em meio à greve de transportes que paralisou o país nesta terça-feira Foto: Juan Mabromata/AFP
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Esse é o terceiro e mais amplo ato organizado nos últimos cinco anos contra o tributo que desconta entre 9% a 35% da renda, de acordo com a faixa sala... Foto: Marcos Brindicci/ReutersMais
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A man stands on the entrance of a bank during a transportation strike in Buenos Aires, Argentina, Tuesday, March 31, 2015. Many businesses were shutte... Foto: Natacha Pisarenko/APMais
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Paralisação deixou ruas vazias em várias cidades da Argentina; na foto, homem atravessa vianesta terça-feira, com oObelisco de Buenos Aires ao fundo Foto: Natacha Pisarenko/AP
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Aderiram à paralisação os caminhoneiros, funcionários de trens, metrô, portos e aeroportos Foto: Juan Mabromata/AFP
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Convocação de uma greve geral no setor de transportes pelos sindicatos do setor deixaram muitas empresas fechadas e ruas praticamente vazias em várias... Foto: Juan Mabromata/AFPMais
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Lixo se acumula nasruas nesta terça-feira em Buenos Aires, com a paralisação geral na Argentina Foto: Juan Mabromata/AFP
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Na capital argentina Buenos Aires, devem funcionar apenas algumas linhas de metrô; não haverá ônibus na cidade Foto: Natacha Pisarenko/AP
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Embora o setor de transportes represente uma pequena parcela da força de trabalho argentina, o fechamento dos serviços de metrô, trem e ônibus criam u... Foto: Natacha Pisarenko/APMais
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Greve paralisou a Argentina nesta terça-feira Foto: Natacha Pisarenko/AP
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Aderiram à paralisação os caminhoneiros, funcionários de ônibus, trens, metrô, portos e aeroportos, razão pela qual viagens para e da Argentina devem ... Foto: Juan Mabromata/AFPMais
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Como fechamento dos serviços de metrô, trem e ônibus criam um efeito dominó, muitos argentinos não têm outra forma de chegar ao trabalho ou levar os f... Foto: Juan Mabromata/AFPMais
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Trabalhadores do metrô se reúnem na estação Plaza Constitucion em Buenos Aires Foto: Juan Mabromata/AFP
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Manifestantes participam de marcha nas ruas de Buenos Aires Foto: Victor R. Caivano/AP
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Homem caminha sozinho em rodovia com foto da presidenteCristina Kirchnerem outdoor Foto: Marcos Brindicci/Reuters
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Estação de trem Retiro, em Buenos Aires, fica vazia por causa da greve convocada por sindicados Foto: David Fernández/EFE
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Bancários participam de greve geral em Buenos Aires Foto: Enrique Marcarian/Reuters
Os sindicatos afirmam que os altos impostos e a inflação - que segundo economistas privados é de mais de 30% ao ano - corroem os ganhos salariais obtidos nos últimos anos.
Autoridades do governo da presidente Cristina Kirchner repudiam as exigências, afirmando que os impostos são justos e que têm impacto apenas sobre um pequeno porcentual dos trabalhadores, os que ganham mais de 15 mil pesos (US$ 1,765) por mês.
Os sindicatos têm grande influência na Argentina e atualmente representam estimados 30% a 40% dos 11 milhões de trabalhadores registrados do país.
Mais do que conseguir concessões de um governo fragilizado politicamente, a greve é uma forma de enviar um sinal aos candidatos antes das eleições gerais de outubro, disse Patricio Giusto, diretor do Diagnóstico Político, um centro de estudos sediado na Argentina. Cristina não pode concorrer a um terceiro mandato em outubro.
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"Quem quer que vença, o próximo presidente terá de lidar com essa situação", afirmou Giusto. "É inevitável se não quiser conflitos" com um grande setor da população. Fonte: Associated Press.